quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O DESAFIO DO 2º TURNO, COM OU SEM MARINA?

Temos buscado acompanhar de perto o momento eleitoral que estamos vivendo. O 2º turno nas eleições botou o eleitorado brasileiro a pensar. Além de ser uma surpresa agradável ao Brasil, ele revelou um eleitorado consciente, que defende uma terceira via para o desenvolvimento da nação, e que deve ser consultado para composição de um plano de governo justo, ético e moral para o Brasil. A preocupação da campanha petista, amplamente anunciada pela mídia revela que este eleitorado compõem-se, em grande parte, do povo evangélico.

A candidata Dilma se contradiz em seus discursos desde o início da campanha eleitoral. Sua última declaração, em que se posiciona contrária ao aborto, soa completamente falsa e mentirosa diante de suas falas anteriores (sobretudo numa entrevista para revista Isto é. Veja:http://www.youtube.com/watch?v=CPtb7c5aIfc) e não convence o eleitorado esclarecido que está vacinado contra discursos precipitados de astúcia. Mas, de qualquer forma, essa mudança já representa uma grande vitória a favor da vida. Precipitada e beirando o desespero, a campanha dilmista tenta afastar qualquer possibilidade de derrota nas urnas e revela as fragilidades de uma candidata que só tem um anseio, o PODER. Dilma definitivamente não representa, nem de perto, a imagem de um governo que o povo brasileiro anseia e precisa.

Além disso, mesmo que a candidata Dilma grite aos quatro cantos que é contrária ao aborto, na prática isso não muda muita coisa pois, apesar do poder de influência de um presidente, quem decide se aprova ou não uma lei é o Congresso Nacional (Câmara de deputados e Senado). desta forma, se alguém é contrário ao aborto e a favor da vida, mas vota no PT, mesmo sendo contra em suas convicções, na ação é favorável ao aborto, pois o PT como partido é favorável a esta prática cruel. Isto está mais do que provado! É só ler algumas páginas do PNDH3 (Plano Nacional de desenvolvimento Humano 3) documento de autoria da secretaria da presidência da república. Veja alguns de seus artigos:
Para visualizar o PNDH3 na íntegra, clique aqui


g) "Apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos". pg 91.


g) "Implementar mecanismos de monitoramento dos serviços de atendimento ao aborto legalmente autorizado,
garantindo seu cumprimento e facilidade de acesso". pg 143.



"o alargamento dos permissivos para a prática do aborto legal, em conformidade com os compromissos assumidos pelo

Estado brasileiro no marco da Plataforma de Ação de Pequim". pg 212.

Agora só falta a campanha da Dilma sair anunciando que o PNDH3 não tem mais nenhum valor. Ou que eles não leram seu teor. É MUITA HIPOCRISIA!!!

Já o candidato Serra, que valoriza a família, a ética e a moral, tem se mostrado coerente e com uma biografia limpa. E apesar de apresentar um plano de governo sem muitas novidades e uma base política desgastada e deteriorada, ainda representa a melhor alternativa para um Brasil melhor.

Um apoio de Marina ao candidato Serra, que parecia certo e imediato para o povo evangélico, ganhou novas reflexões. A questão agora não é apenas a segurança de alguns valores cristãos, mas sim a possibilidade de um projeto justo e sério para o Brasil, que não esteja reduzida à palanques que polariza duas vontades de poder. Marina está sendo desafiada politicamente a compor alternativas que assegurem, além de valores fundamentais, um plano de governo de responsabilidade ambiental, social e econômica. Oremos por ela.

Apesar deste dualismo político, o povo evangélico ganhou novo posicionamento no cenário eleitoral. Ao fazer ouvir a sua voz ganhou a atenção dos coordenadores de campanha dos dois lados. Agora se defronta com a desafiadora missão de conduzir o Brasil num debate que passará por temas éticos e morais e além disso que não esteja comprometido apenas com seus interesses eclesiásticos imediatos, mas com o avanço integral da nação. O povo evangélico está sendo desafiado a pensar o Brasil como um todo, levando em conta suas diferenças e seus anseios. O nosso desejo iminente é de uma nação que tenha um governo honesto, bem estruturado, com um planejamento adequado ao mundo atual e que preserve todos os valores e princípios que fundamentam a ação de um povo que almeja prosperidade em todos os sentidos.

Independente do posicionamento pessoal de Marina Silva, o momento eleitoral nos conduz a responsabilidade de ORAR (e muito), DISCERNIR este momento e AGIR nas urnas a favor de uma proposta que viabilize o engajamento dos princípios revelados por Deus, votando de forma consciente e amadurecida. Independente de quem vai ganhar as eleições, temos o compromisso inadiável de implantar os valores do Reino de Deus neste mundo, não pela força das armas nem pela brutalidade das imposições que só geram preconceito e discriminação, mas pelo debate construtivo que percebe a necessidade do outro e se mostra solidário ao próximo.

Que Deus nos dê graças, e principalmente a Marina Silva e todas as lideranças íntegras que a rodeiam. E que as "lideranças" sem caráter se afastem deste processo em NOME DE JESUS.

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